domingo, 10 de março de 2013

Circuito Cultural

     Na última sexta feira (08/03) alguns de nós, estudantes de arquitetura e urbanismo, realizamos um circuito cultural.Passamos por vários espaços de amostra de arte na região próxima à Escola de Arquitetura, para além de conhecer trabalhos, exercitarmos nossa percepção e crítica.

     No primeiro momento, fomos à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, próxima à Praça da Liberdade.Ali havia a exposição "Uma passagem Pré-Colombiana", da artista plástica Andréa Greco.


(foto de divulgação)


   Por questões autorais, não nos permitiram tirar fotografias das obras.Mas o que pude perceber no trabalho da artista foi o uso da perspectiva como traço marcante.Além disso, todos os quadros apresentavam cores fortes e vivas, com presença de várias figuras abstratas.Percebi também que a artista optava pelo uso de outros objetos além da tinta, para realizar alguns trabalhos, como linhas, barbantes, metais e até cortes reais nas telas.Isso me chamou atenção pois acredito que traga ainda mais originalidade e diferencie o trabalho da artista, ganhando mais destaque.
   Ao observar o espaço, notei que o local não favorecia muito a exposição.A maioria dos quadros estavam expostos em paredes transparentes, iluminadas por luz natural do sol.Acredito que o trabalho da artista poderia ser mais valorizado caso fosse exposto, por exemplo, em salas fechadas, com iluminação artificial programada para as telas, assim as cores vivas tão presentes nas obras, ganhariam maior destaque.











      Depois fomos ao projeto BDMG Cultural, na região do bairro Funcionários.Ali havia uma amostra do concurso de fotografia "Retratos de Minas".



















    




   O concurso apresentava a categoria amadora e a profissional. A fotografia abaixo, de Welerson Athayde ganhou o primeiro lugar na categoria amadora. Acredito que o maior destaque da foto seja o marcante contraste de cores. 











    Por fim visitamos o Centro de Arte Popular Cemig, onde nos foi apresentado também a Arquitetura do local.Instalado em um prédio histórico, construído em 1928 pelo arquiteto Luiz Signorelli, em estilo eclético e para uso residencial.Mais tarde, funcionou no edifício o Hospital São Tarcísio.O Centro tem como objetivo a valorização da diversidade cultural de Minas Gerais por meio da exposição dos trabalhos de inúmeros artistas. O espaço foi projetado pela arquiteta Janete Ferreira, em parceria com o escritório Borsoi Arquitetura Ltda. Sua estrutura está dividida em quatro pavimentos, que possuem: 



Ateliês para oficinas
Sala de exposições temporárias
Auditório multiuso
Café
Loja
Centro de informação com biblioteca
Videoteca e computadores para consulta
Quatro salas de exposições de longa duração.




 
  A arquitetura do local foi preservada. Observando o espaço da antiga residência, percebe-se a presença, por exemplo, de janelas grandes e muito próximas, a varanda extensa, alguns vitrais, entre outros.Tudo foi preservado e restaurado.
  Quanto a arte popular, percebi trabalhos em barro, madeira e outros materiais, de artistas que tentam representar, possivelmente, o universo em que vivem.O detalhismo dos rostos e das expressões é marcante.
Embora preservado, o centro de cultura também apresenta traços da arquitetura moderna, como se pode observa na foto acima.

Fonte ( http://descubraminas.com.br/Turismo/DestinoAtrativoPagina.aspx?cod_destino=1&cod_atrativo=206&cod_pgi=2903 )






  

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